domingo, 31 de agosto de 2014

Minha vida de João: vídeo esclarecedor sobre identidade de gênero

foto: reprodução
O Youtube é uma ótima ferramenta de informação. Numa rápida pesquisa podemos encontrar vários vídeos, entre documentários, entrevistas e filmes, que dizem respeito às questões de gênero.  A pequena animação “Minha Vida de João” mostra a formação de identidade de gênero masculina. Quando o indivíduo está em formação, certas normas são passadas pelos pais e pela sociedade em geral, como, por exemplo, a atividade de jogar bola como conduta intrínseca masculina. E quando a vontade do pequeno menino é se vestir à semelhança de sua mãe? A sociedade vem com um lápis e apaga. Veja o vídeo abaixo. (Luís Marques)


sábado, 30 de agosto de 2014

Análise da imagem da mulher nos anúncios televisivos

Glória Rabay


A professora Glória Rabay, da Universidade Federal da Paraíba, analisa a imagem da mulher na publicidade televisiva, com foco nos anúncios das marcas de cerveja, trazendo a relação que há entre a forma como a mulher é vista nessa propaganda e na sociedade. Ouça a entrevista aqui. Matéria publicada no programa Espaço Experimental, que vai ao ar todos os sábados, às 11 horas, na Rádio Tabajara AM (1.110 kHz) - João Pessoa-PB. (Taisa Vieira)


quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Você me vê?

Quando usamos imagens aliadas com texto, o resultado, em grande parte, é uma boa comunicação. Dessa forma eu fiz uma ilustração em aquarela sobre folha de papel A4 e nanquim. Ela faz parte de uma série chamada Gênero e reverberações que apresenta ilustrações sobre as questões de gênero, que aliam texto e imagem. Essa ilustração põe em questão algumas palavras ofensivas que são direcionadas a pessoas que optaram por não seguir o padrão normativo de gênero feminino ou masculino, mas que tangenciaram por nuances, assim como fazem as partículas suspensas de tinta de uma aquarela. Ao final, fica o questionamento: com que olhos você me vê? Confira abaixo. (Luís Marques).

ilustração: Luís Marques

domingo, 24 de agosto de 2014

Estudantes elaboram documentário sobre transexualidade

foto: Igor Travassos

Às vezes, apenas uma frase pode provocar questionamentos sobre nosso posicionamento perante certas questões. Se o documentário dos estudantes Igor Travassos e Letícia Barros, (Trans)parência, não teve esse efeito, a repercussão na web pode nos fazer desconfiar. O documentário foi notícia no jornal Extra e citado numa matéria da Revista Continente, além de debates sobre o tema terem acontecido, à exemplo da mesa redonda Culturas do Ser humano - O (i)limitado do (M)eu corpo LGBT, na Universidade de Pernambuco, ocorrida em maio. Igor conta que, “com a veiculação na internet, e graças à carência do tema, teve uma boa repercussão”.

O documentário foi produzido para a disciplina de Documentário Clássico, do curso de Publicidade da Universidade Federal de Pernambuco. A produção é um depoimento de Maria Clara, numa conversa simples e que nos faz repensar sobre o preconceito contra transexuais. (Luís Marques)

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Uso sexista da língua: não dê valor aos valores machistas

Foto: blog Penso, logo feministo

Tenho andado pensando sobre a minha infância. Pensei sobre a época da escola. Pensei, pensei. Com o passar dos anos, vi que gênero é uma construção social, eu posso desconstruir e construir novos olhares, a partir das diversas identidades de cada pessoa, você aí também pode. Afinal, temos que ter liberdade para ser o que somos. E assim, sou.
Ah, sei lá, deve ter sido na 2º série do ensino fundamental, na escola da fardinha verde - assim como era conhecida - de onde tenho a primeira lembrança de ser incluída no “ele”. Desde criança sempre me questionei: por que chamar, por exemplo, em uma sala de aula, os meninos e meninas de “eles”. “Eles estão fazendo a lição”; “Eles estarão no recreio daqui a meia hora”; “Eles já estão liberados”. Mas, professora, eu sou menina. Mas também podia me chamar de criança.
Na minha sala só tinha um, dois, três, quatro meninos, não importa o número, o fato é que a maioria sempre foi feminina. Mesmo assim, meninos e meninas eram colocados em uma categoria. Qual foi a escolhida: homem, homem. Apenas um em meio a todas já basta. Sim, isso mesmo. Engajadas(os) com a desconstrução do gênero e da sociedade machista utilizam várias formas: agricultorxs, agricultor@s, agricultoras e agricultores.
Talvez eu tivesse que me refazer em meio ao espaço escolar, naqueles anos que eu tinha oito anos. Só mais uma para quem atua na educação de ensino básico: existem questões de gênero na escola e ali há crianças em idade de formação, essa irá refletir nos seus princípios quando se tornarem adultas. Somos múltiplas identidades.
Qualquer coisa que não dê valor aos valores machistas!
Liberte sua mente. Essa não é uma questão inútil! (Carolina Ferreira)

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

“A buceta é minha”: o corpo como sujeito no mundo

Jaqueline Conceição teve o seu artigo sobre a questão de gênero no universo do funk selecionado pela Universidade de Columbia. (Foto: Arquivo pessoal)

Entrevista realizada pela Revista Fórum Semanal (http://revistaforum.com.br/digital/) com a pedagoga Jaqueline Conceição, que escreveu o artigo “Só Mina Cruel – Algumas Reflexões Sobre Gênero e Cultura Afirmativa no Universo Juvenil do Funk”, que trata da questão do feminismo e da mulher no universo do funk. 
(Taisa Vieira)

Quais são as intersecções possíveis entre feminismo, funk e empoderamento da mulher? A pedagoga Jaqueline Conceição se debruçou sobre essa questão em artigo que será apresentado na Universidade de Columbia

Por Marcelo Hailer
O nome de Jaqueline Conceição circulou nesta semana nos meios de comunicação por dois motivos: primeiro, pela campanha online que ela lançou para angariar fundos para uma viagem aos Estados Unidos, pois o seu artigo “Só Mina Cruel – Algumas Reflexões Sobre Gênero e Cultura Afirmativa no Universo Juvenil do Funk”, que trata da questão de gênero no universo do funk, foi selecionado para ser apresentado em um congresso da Universidade de Columbia, uma referência no mundo. O segundo motivo é que a campanha chegou na cantora de funk Valesca Popozuda, que gostou do projeto e resolveu ajudar Conceição a bancar a sua viagem para a terra do Tio Sam.

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Maria da Penha: um símbolo da luta pelos direitos da mulher

Reprodução: prnacamara.org/
Violência doméstica também é questão de gênero. Em 2014 a Leia Maria da Penha completa oito anos com conquistas em favor da mulher. A lei não acabou com a violência, mas permitiu a conquista de vários direitos. Para falar sobre isso, escrevi uma matéria com uma breve biografia e histórico sobre a mulher que deu nome à lei. Em seguida, fiz um breve levantamento do mapa da violência doméstica no país.

A cearense que dá o nome à lei que protege as mulheres contra a violência doméstica lutou por quase vinte anos por justiça. Ela representa a luta de várias gerações que buscam por respeito, igualdade e por direitos, entre eles, o direito de não ser agredidas em seus lares. Sua luta foi motivada por uma tragédia pessoal ocorrida quando ela tinha 38 anos de idade. A partir desse fato, sua vida se modificou completamente, Penha vivia agora em nome de uma causa: a eliminação de todas as formas de violência contra a mulher.